sexta-feira, junho 01, 2012
A Filha de Ísis.
Senhora dos sete véus,
Sim, eu clamei por ti.
Tu, detentora dos enigmas
Da vida & da morte.
Tu, que és Ísis no santuário
De meu coração.
A ti eu clamei,
Sem medo, amoroso, devoto. Vieste. Atendeste ao meu clamor.
Cá estás. Eis-me aqui.
Trouxe-te oferendas:
Rosas de meu jardim,
Tâmaras d'Oriente e insensos
Para depositar aos teus pés.
A única verdade que tenho para ti,
Diva mi'a é a que te amo.
Que outra verdade há além desta?
Quero fazer-me merecedor
Dos teus dons, dos teus mistérios
Sacrossantos de mulher e deusa.
Ensina-me aquilo que não sei.
Inicia-me no templo que é o teu corpo.
Sou filho de Osíris ressurrecto.
Recompõe-me como o fizeste com o filho de Rá.
És portadora da Magia.
Usa-a em mim.
Só tu podes agregar me ser novamente.
Deixa-me ver tua face...
Certamente é radiante como uma estrela,
Nívea como a Lua - tua morada.
Diva mi'a, ofereço-te meu Ser inteiro
Por um leve vislumbre de tua face
E pelos segredos que custodias em teu coração.
Awmergin, o filho de Osíris
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2 comentários:
Amei este poema!
Obrigada por me receberes no teu jardim, amigo Bardo!
Namasté!
Que belo!
A harmonia das palavras descreve o quão maravilhoso é o cenário!!
Belo, belo...
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