sexta-feira, maio 26, 2006

Maneiras de Amar.


Poucos são os homens que amam verdadeiramente.
Pois, amar requer força de Espírito,
Pureza de Alma e abertura de Coração.
O Amor mais sublime é o Amor dos Filósofos:
Aquele que se dirige à Verdade.
Mui' poucos assim conseguem amar;
A Verdade não possui corpo,
Não pode ser vista e nem tocada.
O Filósofo porém, ama a Verdade
Sem desejá-la, não se importando
Com forma e nem corpo.
Este é um Amor Sublime,
Difícil de fazê-lo habitar no coração.
Eis um outro outro tipo de Amor:
É o Amor do Poeta.
O Poeta também ama a Verdade,
Mas ele não se desapegou
Completamente da beleza corpórea.
Por vezes ele a admira e dela se enamora,
Seja em sua amada, seja em uma pintura
Ou na Harmonia do Céu Constelado.
Ele quer unir-se a esta beleza.
O Poeta ama os lábios de sua amada
E seus olhos, para ele, são mais preciosos
Que duas safiras azuis.
Ao vislumbrar a face de sua amada
O Poeta sente como se tivesse
Vislumbrado a Verdade.
O rosto da amada é como
A luminosa e argêntea Lua
Na escuridão da noite.
O Poeta ama o corpo da amada
Como o escultor ama a mais
Perfeita das estátuas criadas.
A alma da amada é de origem angélica:
O Poeta consegue ver a alvura
Em sua esscência, que muitos
Não conseguem ver, pois só o Amor
Dá esta faculdade de ver clara a alma
Dos seres amados.
Awmergin, o Bardo.
Em 26/05/2006, às 01:30

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