
As lágrimas do Poeta são sagradas,
São jóias líqüidas que brotam
Das profundezas ctônicas de sua alma.
Como gotas de cristal
Elas fluem de seus olhos
Fazendo brilhar a face
Do homem-anjo a quem Deus
Outorgou o dom de voar
Com invisíveis asas.
As lágrimas do Poeta são sagradas
Por isso - quando ele chora - o faz
Sozinho, escondido da visão alheia,
Para que não vejam as jóias raras
Brotarem do fundo de seu Ser.
Awmergin, o Bardo
Em 11/01/2006, às 23:30h
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