sexta-feira, maio 26, 2006

As Jóias do Poeta


As lágrimas do Poeta são sagradas,
São jóias líqüidas que brotam
Das profundezas ctônicas de sua alma.
Como gotas de cristal
Elas fluem de seus olhos
Fazendo brilhar a face
Do homem-anjo a quem Deus
Outorgou o dom de voar
Com invisíveis asas.
As lágrimas do Poeta são sagradas
Por isso - quando ele chora - o faz
Sozinho, escondido da visão alheia,
Para que não vejam as jóias raras
Brotarem do fundo de seu Ser.
Awmergin, o Bardo
Em 11/01/2006, às 23:30h

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