Contruí para mim u'a
morada no não-lugar.
Ali, onde o tempo e o espaço
são inexistentes e o silêncio
tem seu império.
Meu lar não possui paredes,
teto ou base sólida;
ele encontra-se em parte alguma
e em todo lugar.
É meu repouso de quietude.
Quando eu era vagabundo,
meus pés alados percorriam,
incansáveis, o ventre rotundo
de Mãe Gaia em busca de respostas.
No entanto, todo vadio,
cedo ou tarde, deixa de sê-lo.
Todo pássaro pousa e contrói seu ninho.
Eu era águia altaneira e inquieta;
sempre voraz à caça de minha presa.
No pico da Montanha do Ser
Contruí meu ninho.
Por vezes devo deixar minha
morada no País sem fronteiras
para ir ter com os homens
no Vale da Vida.
Awmergin, o Bardo
Quando eu era vagabundo,
meus pés alados percorriam,
incansáveis, o ventre rotundo
de Mãe Gaia em busca de respostas.
No entanto, todo vadio,
cedo ou tarde, deixa de sê-lo.
Todo pássaro pousa e contrói seu ninho.
Eu era águia altaneira e inquieta;
sempre voraz à caça de minha presa.
No pico da Montanha do Ser
Contruí meu ninho.
Por vezes devo deixar minha
morada no País sem fronteiras
para ir ter com os homens
no Vale da Vida.
Awmergin, o Bardo
Fotografia: "Celestial Existence", por Scott Smorra
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