quinta-feira, março 20, 2008
Em teus olhos.
Enganam-se os que dizem
ver tristeza em teus olhos,
amada. Ontem, quando a
Lua, rainha celeste, brilhava
no firmamento, fui ter contigo
em meus sonhos. no Reino
de Morfeu eu te encontrei
e te encarei face-a-face.
Quando mirei em teus olhos,
vi as águas de lagos outonais
e nelas quis mergulhar.
eu me despi de minhas vestes,
atirando-me - desnudo - nas águas
cristalinas e calmas de tua alma.
Na profunidade de teu ser
vi mistérios femininos,
resguardados cuidadosamente
por ti. Não te aflijas, porém,
amada, pois o que vislumbrei
nas profundezas de tua alma,
no lago de teus olhos outonais,
foi a ternura de uma Mulher.
Awmergin, o Bardo
Fotografia: "Ana Molisteanu" de Bernardo Coelho
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Um comentário:
Lindo, meu anjo!
Manda pra mim este poema?
Besos de tu,
Laura
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