sábado, abril 30, 2011
Delírios II
Se os poetas místicos são filósofos doentes,
Eu sou o mais enfermo deles.
Minha doença não tem cura
E dela quero padecer eternamente.
E se os filósofos são homens doidos,
Eu sou o mais delirante deles
E deste delírio, jamais quero livrar-me.
Deixa-me aqui com minha doidice!
Sendo poeta e doido, sei que as flores têm alma
E que elas regozijam-se ao luar
E sei que bailam em dias de sol.
Como filósofo esquizofrênico,
Digo-vos que a ideia é a realidade,
Não o mundo. E se duvidais,
Do que vos digo, sereis sãos
Mas, não vereis o que vejo.
As pedras vivem e caminham,
Mas, lentamente. E digo-vos, ainda,
Que as pedras são seres!
Ficais pasmos? Ora! Pensais
Que só vós sois entes viventes?
Sim, sou poeta e filósofo louco,
Doente entre os doentes,
Padeço duma loucura
Insuflada em mim por quem
É mais louco do que eu: Deus
Awmergin, o poeta e filósofo louco
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Um comentário:
Poxa, pensei que eu já lhe seguia a tempos. Este negócio de blog não foi feito para mim, rs.
É sempre muito bom lhe ler e um imenso prazer que você exista entre nós.
Sabe que somos da linha de frente. QUando virá estaremos unidos.
Abraços fraternos
Obs: estão muito bons os seus textos.
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